Sou assim

Adoro minha casa, ela é meu paraíso, meu refugio e minha redoma.
Gosto de paz e tranquilidade, de ficar comigo e com meus bichos.
Geralmente prefiro não sair e não me empolgo com qualquer passeio, mas se me convidam para ver bichos, já estou lá! Adoro animais!
Prefiro o lazer ao ar livre e a noite não me fascina, pelo contrario, sinto insegurança.

Tenho descendência de Romenos e Húngaros, mas de vampiros não tenho nada e de ciganos alguma coisa. Sou brasileira, adoro meu país e minha cidade e não pretendo sair daqui. 
Gosto de música, mas tenho ouvido pouco, gosto de ficção, de drama e de comédia se for muito boa, gosto de viajar se for por lazer, gosto de estudar, de ler e recentemente de escrever. 

Não gosto de aglomerações, de muito barulho, de ir à casa dos outros e de visitas em casa, esta ultima afirmação só criei coragem de assumir porque descobri que não sou a única.
Não gosto de pessoas que bebem demais e que falam demais. Não gosto de brigas, discussões, grosserias, falsidade, maldade, fofoca, desonestidade, preconceito... Não sou perfeita, mas procuro não incomodar ninguém.
Não gosto de dias nublados, o cinza me deprime, detesto sentir frio e adoro verão e sol.

Não uso moda, uso apenas o que me agrada, preferencialmente jeans, blusinha, sandália e tênis. Já fui jovem e linda, agora sou atraente e autoconfiante. Sempre fui loira e delicada, a certa altura resolvi me tornar uma ruiva mais forte, mas passado algum tempo retornei a minha loirice delicada.
Atualmente estou mais forte, mas continuo sensível, sendo assim, prefiro evitar me envolver porque sei que a inevitável decepção me fará sofrer.

Uma das ultimas coisas que a vida tem me ensinado, mas que ainda estou aprendendo, é saber me defender quando me sentir agredida e vulnerável, eu detesto isso e fico triste, mas essa tristeza só pode ser por pouco tempo. Talvez até chore, mas também só pode ser um pouquinho.
Outras lições quase aprendidas: Não esperar nada de ninguém, a única pessoa da qual eu poderia esperar alguma coisa seria da minha mãe que não está mais aqui. Não ser prestativa e compreensiva com todos, aprendi que as pessoas não dão o devido valor a isso e nem pensam em retribuir. Quando somos nós que precisamos de apoio... Melhor deixar para lá... Na maioria das vezes o apoio vem de onde nunca é esperado.

Ajudar as pessoas está na minha essência, mas ainda estou aprendendo, quando, onde, como e porque devo fazer isso. Sei que fazendo o bem receberei o bem, mas não de quem espero.
Escrever tem sido minha autoterapia, com isso me tornei blogueira e estou adorando.

Depois que adquiri a Síndrome da Fibromialgia tornei-me mais reclusa, sei que é uma fase, não muito boa, mas necessária. Permaneço como a lagarta que se esconde, se transforma e surge em forma de borboleta.
Minha fase borboleta ainda não chegou e não tenho pressa. Tudo tem seu tempo. Veremos em que tipo de borboleta me transformarei. Certamente não serei uma daquelas peludas, acinzentadas e sem graça, que apesar da aparência também tem seu valor. Espero ser uma bem colorida, de cores vivas e brilhantes.
Assim quero minha vida, alegre, colorida e brilhante!

O texto acima é de minha autoria.


10 comentários:

  1. Adorei conhecer sua autenticidade.Gosto de pessoas assim.

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  2. Olá, querida Cornélia! Quando jovens, somos mais inseguros e estamos apenas começado nosso aprendizado, depois quando amadurecemos temos coragem para mostrar nossa verdadeira face! Mil bjs

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  3. Hi Cristina, I have added you today to a new board on PINTEREST called Fibro Bloggers Directory http://pinterest.com/leeroygood/fibro-bloggers-directory/

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    1. Olá, amiga Good! É um prazer enorme tê-la aqui novamente. Fui lá ver e está muito interessante. Obrigada por me convidar. Beijos

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  4. Olá Cristina!
    Me identifiquei muito com o seu texto...
    Dia difícil hoje! Fui diagnosticada com fibromialgia e depressão (depois de tantos e tantos exames e consultas que nada esclareciam) e depois de um mês de tratamento com antidepressivo tive uma recaída! Acordei com dores horríveis no corpo inteiro e a única coisa que tenho vontade de fazer é chorar... O cansaço e o desânimo vieram com força total e eu que sempre gostei de sair, conversar e receber visitas, nos últimos tempos também só quero ficar no meu cantinho. O pior é falar para os outros (que estão próximos), suplicando por ajuda, por palavras de apoio, "estou sentindo muita dor" e perceber nos seus olhares o descrédito, a incompreensão, a indiferença, a falta de sensibilidade... daí tudo vai piorando. O jeito é guardar essa dor para nós mesmos (para não nos tornarmos chatos e reclamões), acho que isso ajudar a evitar a tristeza pela falta de apoio de quem amamos...
    Desculpe, foi só um desabafo! Me senti só, triste e vim procurar conforto aqui na internet...
    Parabéns pelo blog!

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    1. Olá, Liz.
      Ler suas palavras foi com me olhar no espelho.
      Nunca encontrei apoio com pessoas que me cercam. É triste, mas só encontrei apoio pela internet, de pessoas com fibromialgia e de páginas sobre o assunto.
      Aqui você pode desabafar a vontade e tenha a certeza de que estamos compreendendo perfeitamente sua dor.
      Ler sobre como outros fibromiálgicos se sentem sempre me ajudou muito e aqui tem muito desabafo e informações vindas de leitores que podem ajuda imensamente.
      Muito obrigada por seu comentário e nunca deixe que a indiferença e a solidão faça com que piore, você não está sozinha, somos uma legião...
      Bjs

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  5. Liz, estou passando agora por essa recaída (mais de um mês tomando anti-depressivos) e tem sido mais forte, muito mais forte do que da outra vez. Ando igual à vc: desanimada, cansada de lutar, suplicando ajuda que sei que não virá desta Terra... Não sei como te consolar a não ser que sinto e passo agora pelo mesmo que vc.
    Cristina, é impressionante como me identifiquei em tudo no seu texto. Estava procurando ler alguém que pudesse pelo menos saber ou chegar perto do que estou sentindo e encontrei seu blog. De certa forma, se torna um oásis. Terapia com psicólogo e nada tem sido a msm coisa. Pelo menos me animei em acompanhar seu blog. Vamos juntas.

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    1. Olá, Jamille.
      Que linda você!!!
      Eu me emocionei com suas palavras. Que bom!!! Muito bom!!!
      Isso mesmo! Vamos juntas, todos juntos de mãozinhas dadas, mãozinha virtuais e tão acolhedoras.
      Este espaço já me trouxe grandes alegrias apesar do dolorido assunto. Foi aqui que encontrei calor humano e acolhimento!!!
      É como disse uma das leitoras do blog, um dia de cada vez e chegamos lá na nossa busca pelo bem estar. Um dia melhor, outro nem tanto... Mas vamos um dia após outro, e no final dos dias percebemos como fomos grandes ao conseguir vencer mais um com tantas dificuldades!!!
      Fui ver seu blog e adorei!
      Um grande beijo no seu coração

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  6. Olá Cristina... gostei muito do seu blog pois é difícil as pessoas entenderem o que sentimos... sinto vontade de ficar sozinha a maior parte do tempo não gosto de conversar me sinto exausta gosto de ler estar em casa as vezes viajar... fui diagnostica ha uns 12 meses porém a cada mes que passa a dor parece estar maior... não sei como lidar com as pessoas pois ninguém acredita prefiro isolar-me a estar mal humorada perto das pessoas. Também tem a questão do aumento de peso que afeta a minha autoestima poderia me indicar o que toma por favor e se isso aconteceu tbm com vc... abraços a todos

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    1. Olá, Mara.
      Bem vinda e fico feliz que tenha gostado do blog.
      Pois é... A fibromialgia vem acompanhada de muitos "pacotes" que a gente aprendendo a ir desembrulhando devagarinho e se surpreendendo com o tamanho dos conteúdos!!!
      Nos pacotes vamos encontrar: sintomas, crises, insegurança, medo, família, amigos, trabalho, solidão, tristeza, assombro, incompreensão, decepção, fuga, autoestima, aprendizados, descobertas...
      A lista é interminável e lidar com tudo isso foi difícil, mas me fez crescer muito!!!!!!!
      Também engordei por causa de remédios e luto até hoje contra a balança!
      Quando engordei nem sabia que era por causa da medicação e também não me alertaram sobre isso. Eu achava que estava engordando por causa da depressão que me derrubou.
      Sempre fui muito linda e o aumento de peso acabou com minha vaidade. Sinto muito em lhe dizer isso. Gostaria de dizer coisas mais animadoras, mas não tenho como mentir aqui, não me sentiria bem.
      Não tenho como lhe recomendar nenhum medicamento. Eu estaria errando com você ao fazer isso!
      O que vou lhe dizer é para conversar com seu médico e pedir para que troque seu remédio urgente, para evitar que seu emocional e sua saúde sejam prejudicados. Se ele não puder lhe atender, procure a opinião de outro especialista.
      Fico na torcida para que consiga uma boa solução para tudo.
      Obrigada por comentar e visitar
      Super beijo

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