23 maio 2009

Fibromialgia - Diagnóstico e epidemiologia


Um diagnóstico correto é fundamental para as pessoas que sofrem com a Síndrome da Fibromialgia. Eu por exemplo sofri com as dores durante quatro anos. Existem casos de pessoas que ficaram durante 15 anos, de médico em médico, sem ter um diagnóstico correto da síndrome.
Quando descobri o problema, o primeiro exame solicitado foi a Termometria, com ele foi possível visualizar todos os pontos afetados e confirmar o diagnóstico médico.


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Diagnóstico e epidemiologia da fibromialgia


Diagnóstico

Diagnosticar fibromialgia é difícil, pois não existe um exame laboratorial específico. Na maioria das vezes o paciente portador de fibromialgia já passou por diversos consultórios e realizou diversos exames que não chegaram a nenhum resultado que explicasse os sintomas.

O diagnóstico da fibromialgia é clínico, ou seja, realizado por um médico de acordo com a história e o exame físico do paciente. Os exames complementares são utilizados para descartar outras patologias, como artrite reumatóide, lúpus, esclerose múltipla, dor miofascial e até mesmo câncer.

A sociedade brasileira de reumatologia e colégio americano de reumatologia estabeleceram critérios para o diagnóstico de fibromialgia:

Dor difusa (espalhada pelo corpo) por pele menos 03 meses,
Sensibilidade aumentada à pressão em pelo menos 11 pontos específicos do corpo.



A Associação Brasileira de Reumatologia recomenda tambem que sejam excluídos ao se fazer o diagnóstico de fibromialgia os seguintes acometimentos:

- Síndrome da dor miofascial;
- Outros reumatismos extra-articulares;
- Polimialgia reumática e artrite de células gigantes;
- Polimiosites e dermatopolimiosites;
- Miopatias endócrinas: hipotiroidismo, hipertiroidismo, hiperparatiroidismo, insuficiência adrenal, hiperglicemia; miopatia metabólica por álcool;
- Neoplasias;
- Doença de parkinson;
- Efeito colateral de drogas: corticosteróide, cimetidina, estatina, fibratos, drogas ilícitas;

Adicionalmente a estes critérios específicos, o julgamento do médico é importante na prática clinica e definição do diagnóstico.

Uma constelação de sintomas acompanhantes não específicos ocorrem com uma freqüência suficientemente grande para permitir sua utilização no auxílio diagnóstico desta síndrome. Os sintomas mais comumente relatados são a rigidez matinal, fadiga e distúrbios do sono, ocorrendo em mais de 75% dos casos.

Diversas condições clínicas podem apresentar manifestações semelhantes às da fibromialgia, como doenças reumáticas, problemas da tireóide ou de outras glândulas, doenças musculares de diferentes tipos, infecções agudas ou crônicas, uso de medicamentos e distúrbios emocionais. Além disso, a fibromialgia pode ser a forma de apresentação de outra doença e, por esse motivo, a supervisão médica do paciente se torna necessária.

A fibromialgia não é bem conhecida pela maioria dos médicos e é muito confundida com outras patologias por apresentar sintomas encontrados em outras doenças. Existem pessoas que desconhecem esta manifestação e acreditam que estes sintomas sejam imaginários ou desprezíveis. Por ter sintomas generalizados, inespecíficos e semelhantes ao de outras doenças, comumente os pacientes são submetidos a várias avaliações complicadas e repetidas antes de identificar esta síndrome. Por este motivo, é importante procurar um médico que conheça esta condição.


Epidemiologia

Incidência: A fibromialgia acomete cerca 2% a 4% da população adulta nos países ocidentais e as mulheres são 5 a 9 vezes mais afetadas do que os homens. A idade predominante do aparecimento dos sintomas oscila entre os 20 e os 50 anos. As crianças (há citações de casos com 2 anos de idade), os jovens entre 16 e 17 anos e também os indivíduos acima de 50 anos podem começar a apresentar Fibromialgia.



Vocês podem encontrar estas e outras informações nestes sites:

http://www.fibromialgia.com.br/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fibromialgia

http://www.bancodesaúde.com.br/

http://www.projetodiretrizes.org.br/projeto_diretrizes/052.pdf

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