09 julho 2011

Casamento honesto

Escrevi este texto há alguns meses. Ele foi baseado nas minhas experiências e na observação dos relacionamentos de outros casais. Resolvi postar somente agora por saber que não serei mal interpretada.
Estou sempre preocudapa em não afetar negativamente a vida das pessoas que me rodeiam, pois isso certamente afetaria negativamente a minha vida também.


Casamento honesto

A meu ver, a maioria dos relacionamentos tem prazo de validade e isso não é levado em conta devido a uma série de condutas
impostas pela sociedade e pelas religiões. Não tenho nada contra nenhuma religião, mas penso que existem muitas coisas que não “casam” com a realidade.
Encontro-me mais uma vez, viajando na maionese, como gosto de fazer.
Deixando um pouco de lado a parte religiosa e analisando como se comportam as pessoas, penso que seria bem interessante, se nos casamentos já estivesse convencionado que a cada seis anos, os dois teriam a opção de decidir, se querem ou não continuar com a união. No caso de um dos dois decidir pela separação, isso não causaria grandes traumas ou mágoas, por se tratar de uma probabilidade.
Existindo esta possibilidade acredito até que haveria mais verdade e honestidade nos relacionamentos. A cada seis anos os casais parariam para analisar como estão suas vidas e perguntariam a si mesmos se está tudo bem, se estão felizes ou se desejam mudar o rumo da sua vida.
Pelo que observo, vejo que existem inúmeros motivos para muitos casais permanecerem juntos sem que isso seja seu real desejo, e estas pessoas passam a viver como mortos vivos ou enredados em vidas duplas cheias de mentiras, traições e falsidades.
Não seria melhor, menos complicado e menos doloroso, se houvesse uma oportunidade, que auxiliasse algumas pessoas a serem francos com seus parceiros e até com elas próprias?
Claro que esta minha idéia pode estar cheia de defeitos e até mesmo chocar muitas pessoas, principalmente aquelas que estão firmemente ligadas a sua religião, mas penso nela da forma mais positiva possível.
Penso muitas coisas sobre muitas religiões, mas jamais me manifestaria aqui por saber que é uma questão delicada e muito pessoal, cada um tem seus motivos para seguir determinado caminho e nenhum deles é totalmente certo ou errado, todas as religiões levam ao mesmo lugar e acho que nenhuma é perfeita assim como é tudo por aqui.
Voltando ao tema. Sempre fui eu que tomei a decisão para terminar meus relacionamentos e não estou dizendo isso para me gabar, porque concluir que tudo terminou e tomar uma deliberação destas é extremamente doloroso também.
Sou muito sonhadora, mas tenho meus pés bem presos ao chão e não consigo fugir da realidade, mesmo que esta seja muito dura. Por ser muito sensível e intuitiva, percebo quando não estou agradando, sei exatamente o que cada pessoa pensa a meu respeito e sei também quando é chegada a hora de me retirar. Apesar de frágil, sou uma mulher corajosa e decidida, e prefiro tomar a iniciativa para evitar decepções e sofrimentos desnecessários.
Agindo desta forma, sei que estou evitando conseqüências desgradávei que só serviriam para ferir terrivelmente meus sentimentos e afetar negativamente a minha vida e a dos demais.
Cada pessoa que cruza nosso caminho nos traz alguma lição e com cada uma delas aprendemos mais algumas coisas, e apesar de todas as possíveis desilusões e desgostos é necessário se relacionar sempre, nossa evolução depende disso.
Acredito nisso, mas não quero mais colocar em prática, pelo menos por enquanto estou decidida a viver comigo mesma e com meus bichos pelo resto da minha vida.
Esta última frase ficou bem estranha!
O texto acima é de minha autoria.

Gostaria de ler algumas idéias interessantes?
Então passe no link abaixo e não deixe de ler também os comentários, são muito válidos.

4 comentários:

  1. Oi Cris acho que em certas partes você tem razão pois vários casamentos vivem de aparência então temos que jogar limpo com nosso parceiro e sempre conversar, ver o que esta errado, tentar se colocar no lugar do outro, a amar, pois viver a dois é muito difícil, se não houver amor, na primeira dificuldade jogamos tudo para o alto. Penso que mesmo que não queira logo estará apaixonada novamente e deve tentar de novo e que seja eterno enquanto dure, pois viver sozinha é muito ruim, mas também viver com alguém e não estar feliz é pior ainda, e que seja eterno enquanto dure. Uma semana antes do meu casamento uma Senhora me trouxe um presente e me disse "Olha filha o segredo do casamento é relevar", mas sinceramente não pensei que tivesse que relevar tanto, rsrsrs, mas enquanto houver amor, vale a pena, mas a partir do momento que traz sofrimento, o melhor mesmo é cair fora. Estou aguardando o tema gravidez e fibromialgia hen, beijos amiga

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    Respostas
    1. Oi, Sandra.
      Só mesmo com amor é possível relevar! Na verdade precisamos relevar em todo tipo de relacionamento (amigos, etc...), mas no casamento isso é mais frequente, pois a convivência é dioturna. Agora como parece que estou "voltando" não deixarei de atender seu pedido.
      Obrigada por comentar.
      Mil bjs

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  2. Oi Cristina!
    Esbarrei em seu blog por acaso. Rsrs
    Você tem um nome bonito, que soa alegria, beleza, amizade!
    Mas observando o seu blog, tive uma impressão ruim! Me perdoe a franqueza!
    Eu sei, todos nos temos problemas... experiências boas e ruins ao logo da vida...
    Você me parece ser uma pessoa honesta, verdadeira. Porém uma pessoa amarga, negativa, melancólica... mais uma vez me perdoe a franqueza!
    Sobe o seu tópico “casamento honesto” não gostei de como você expôs sua opinião, seu ponto de vista!
    Sua colocação:”... a cada seis anos, os dois teriam a opção de decidir, se querem ou não continuar com a união...”
    Sua colocação é egoísta e insensível. Você só se refere aos dois; homem e mulher. Geralmente todo casal tem filhos e isto você não fez sua observação! Filho, filha tem que ter atenção, carinho, auxilio dos pais ao longo da vivencia!...
    Convivi com minha primeira companheira 12 años. Após 5 anos juntos, tivemos um filho adotivo e nos dedicamos muito a ele. Porém quando ele completou seis anos, me vi obrigado a me separar da companheira...mas, meu filho até hoje eu me dedico com amor e alegria. Foi nossa escolha, nossa responsabilidade que abraçamos e honramos!...
    Olha, tenho um amigo que ele (http://www.facebook.com/paulo.torres.7792052) foi saudável por muitos anos. Mas, quando chegou na casa dos trinta ele sofreu um acidente de transito (foi taxista) ficou com problema na coluna e passou a ser uma pessoa meio amargo, revoltado com a vida... Ele faz quase tudo que fazia antes do acidente, anda, nada, trabalha... ele mui carismático, honesto, trabalhador!...
    Me veja como amigo. Pare de ficar “viajando na maionese” e de um lida neste livro: http://www.livrariaresposta.com.br/v2/produto.php?id=6430

    Agradeço a oportunidade.
    Um abraço
    Que a Luz do Pai Eterno te banhe!

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    Respostas
    1. Olá, Daron.
      Vc é muito observador!
      É verdade! Este lado amargo, negativo e melancólico existe em mim sim. A maioria dos textos que escrevo, são sobre os problemas de saúde que me incomodam, que o próprio nome do blog revela, eles mostram as dificuldades de quem vive sob a influência destes males e por isso, são como são... Tristes e amargos.
      Quando escrevi esta postagem sabia que poderia ser criticada e acho isso normal, pois é um tema complicado e muito pessoal. Sou filha de pais separados e sofri muito em razão dos desentendimentos entre eles. Dos oito aos doze anos minha vida virou um caos, na pior fase perdi o ano escolar e só consegui seguir em frente depois que tudo se acalmou.
      Somente as pessoas que passaram por uma experiência como esta podem entender minha posição. Muitas vezes a separação é inevitável, sendo assim, os pais deveriam resolver tudo da forma mais rápida possível para não prejudicar seus filhos. No meu caso, preferia ter meus pais separados e ver tudo tranquilo, ao invés de viver em um meio agressivo.
      Penso na questão da avaliação do casamento a cada seis anos, exatamente para diminuir o sofrimento da família e isso inclui os filhos do casal. De que adianta uma criança ter seu pai e sua mãe juntos vivendo com desentendimento e sofrimento. Não seria melhor para esta criança ver seus pais separados e em harmonia?
      Minha ideia de avaliar o casamento a cada seis anos, não seria para que os casais se separassem depois de passados seis anos, seria para analisarem em como anda este casamento e criar um diálogo sobre a questão. Seria para “abrir seus olhos”, para melhorar o que não anda bem, ou para constatarem que está tudo bem, ou então, se não há solução para algum problema, optarem por uma separação e abreviar sofrimentos desnecessários para todos. É isso.
      Obrigada pela sugestão do livro! Eu amo a Louise L. Hay e tenho alguns livros dela! Um dia farei uma postagem exclusiva para ela!
      Obrigada por comentar. Abraços

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